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sexta-feira, 26 de abril de 2013

Adolescente e mãe de suspeito de matar dentista são ouvidos no ABC

A Polícia Civil ouviu na madrugada desta sexta-feira (26) um adolescente como testemunha nas investigações da dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza, de 47 anos, morta queimada emSão Bernardo do Campo, no ABC, nesta quinta (25). A mãe de um suspeito também foi interrogada e reconheceu o filho nas imagens de câmeras de segurança que estão em poder da Polícia Civil.
Com base em informações de uma nota da Polícia Militar divulgada nesta manhã, o G1 informou às 7h05 que um adolescente foi detido e teria confessado participação no crime. A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP), entretanto, corrigiu a informação da PM. Segundo a SSP, a Polícia Civil informou que o menor foi ouvido apenas como testemunha.
Na nota divulgada no início desta manhã, a PM informava que o menor foi detido e autuado. Às 8h30, porém, a PM afirmou que o adolescente, levado inicialmente como suspeito, foi interrogado na condição de testemunha pela Polícia Civil e liberado em seguida. A corporação afirma ter chegado ao menor após uma denúncia anônima informando que ele teria participado do crime.
O crime
Cinthya morreu queimada após assalto a seu consultório, que funcionava na Rua Copacabana. Segundo a Polícia Militar, um trio invadiu o estabelecimento por volta das 12h30 desta quinta e anunciou o roubo. Como eles não encontraram dinheiro, a dentista entregou o cartão bancário e a senha. Os ladrões, então, sacaram R$ 30 num caixa eletrônico, enquanto um outro continuava no consultório com a dentista e uma paciente como reféns. Depois, os criminosos voltaram, atearam fogo na dentista e fugiram em um carro. Um quarto assaltante aguardava os outros em um Audi estacionado perto do consultório.
O corpo da dentista será enterrado nesta manhã, no Cemitério da Vila Euclides. O caixão vai ser lacrado. Por causa das condições do corpo, o velório deve ser curto.
As investigações apontam que um saque com o cartão da dentista foi feito em uma loja de conveniência de um posto de gasolina. Na imagem do circuito interno de segurança do estabelecimento, ao menos um suspeito aparece. As imagens e o relato da paciente serão usados pela polícia para fazer um retrato falado.  A paciente disse, de acordo com o delegado seccional de São Bernardo do Campo, Waldomiro Bueno Filho, que um ladrão colocou um capuz em sua cabeça, mas que ouviu a dentista conversando com os criminosos.
Segundo a testemunha, Cinthya disse que não possuía dinheiro em caixa e deu o cartão de crédito e a senha para que eles fossem sacar, mas informou que tinha pouco saldo na conta. O delegado conta que a paciente relatou ter ouvido a dentista gritar muito, pedindo para que os ladrões “não fizessem isso”.
A polícia busca o trio que invadiu o consultório e um quarto suspeito de dar cobertura à ação.
 

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