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sábado, 6 de abril de 2013

Prefeitura considera Jornada Mundial da Juventude o 'maior desafio' do Rio

A três meses da Jornada Mundial da Juventude, o Rio de Janeiro começa a se preparar para receber o Papa e os 2,5 milhões de fiéis, que prometem lotar a Praia de Copacabana e o campo de Guaratiba à espera da benção do novo pontífice. A Rio Eventos, empresa da prefeitura responsável por cuidar dos grandes eventos que a cidade vai sediar, admite que transtornos vão acontecer e considera a realização da JMJ o maior desafio da cidade, superando até mesmo a Copa do Mundo e as Olimpíadas.
“Nos grandes eventos, há uma concentração prevista de pessoas em determinados lugares. Os eventos olímpicos têm um controle e previsibilidade. Já na Jornada, a quantidade de turistas e peregrinos vai aumentar cada vez mais com a proximidade do evento. Nenhum lugar no mundo está preparado para um acontecimento dessa magnitude. Transtornos ocorrerão e precisamos nos preparar”, explica Leonardo Maciel, presidente da Rio Eventos.
Para a prefeitura, o maior desafio será a mobilidade dos jovens até as atividades. “Estamos num processo de revitalização e de muitas obras pela cidade. O perfil dos peregrinos e a cultura da Jornada é de caminhada, mas ainda assim vamos ter que trabalhar em regime especial. A prefeitura, o estado e o governo federal vão trabalhar juntos. A exemplo de Madri, que parou para receber a Jornada, o Rio vai parar também. Vamos identificar os corredores em que temos que empenhar os nossos esforços", comenta Maciel.

Megaestrutura
 
Os números da Jornada Mundial da Juventude, que acontece de 23 a 28 de julho, são grandiosos. Um palco de 110 metros de comprimento vai ser construído no terreno de 3,5 milhões de metros quadrados, em Guaratiba, na Zona Oeste. Para dar conta de todo o trabalho, 60 mil voluntários de 150 países foram selecionados.
Palcos com atividades culturais vão ser espalhados pela cidade. Na Vigília e Missa de Envio, atos que contarão com a presença do Papa, em Guaratiba, na Zona Oeste, os peregrinos vão andar cerca de 13 km até chegar ao Campus Fidei. O terreno será dividido em 37 lotes, com 50 mil pessoas cada um. Cerca de 1,5 milhão de hóstias serão produzidas para todas as celebrações.
"A novidade da renúncia e eleição de um novo Papa e o fato do Brasil ser extremamente católico são fatores que vão impulsionar o turismo interno, porque, com certeza, é o maior evento que o país já sediou. Não há em nenhum lugar um evento dessa complexidade”, afirma Leonardo Maciel.

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