Em greve desde o início do mês, médicos da maternidade Professor José
Maria de Magalhães Neto, localizada no bairro Pau Miúdo, têm atendido
apenas os casos mais graves. As gestantes que insistem em receber
atendidmento na unidade precisam enfrentar uma longa espera.
Por mês, a maternidade, referência no estado, realiza em média 800
partos e 2.400 mil atendimentos de emergência por mês. Com a
paralisação, apenas os casos de urgência estão sendo atendidos.
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Nesta quarta-feira (20), a dona de casa Joana Angélica chegou à
maternidade às 5h e só conseguiu atendimento para a nora depois de
esperar mais de cinco horas.
"Disseram que não tinha médico, que só tinha uma médica para atender e
que a demora estava muito grande e que só atenderiam pacientes de alto
risco. Mas aqui já tinham várias pacientes que chegaram desde ontem
[terça-feira] e que estavam ainda, segundo elas, sem atendimento",
relatou.
A greve dos médicos da maternidade começou no dia 2 de março. Além de
melhorias na infraestrutura, os profissionais querem trabalhar com
carteira assinada, segundo informam. Hoje, 184 médicos prestam serviço
como pessoa jurídica à Santa Casa de Misericórdia, administradora da
unidade.
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