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quinta-feira, 11 de abril de 2013

Jovens baianas são presas por roubo de carro: 'quero que provem', rebatem

Duas jovens, com idades entre 20 e 28 anos, foram presas em uma blitz com um carro roubado e de chassi adulterado, na noite de terça-feira (9), em Salvador. Na tarde desta quarta-feira (10), as jovens conversaram com o G1 na Delegacia de Repressão a Furto e Roubos de Veículos (DRFRV) e alegaram a inocência.
"Nós queríamos ir ver o pôr-do-sol no Porto da Barra e pedimos para um amigo nos levar à praia. Ele disse que não podia e deu a chave do carro. Fomos porque ela [uma das suspeitas] estava com problemas e queria relaxar, mas a gente não sabia que o carro era roubado", disse a jovem mais velha. Segundo elas, só após a abordagem perceberam que o carro era de fato roubado.

De acordo com informações da DRFRV, as duas jovens foram abordadas por policiais militares no bairro Ogunjá, em um carro modelo Palio, cor branca, sem documentação, e com quantidade não divulgada de maconha, além de um cachimbo.
"Foram mais de 100 denúncias após a prisão delas, todas relacionadas ao tráfico de drogas e à receptação de veículos roubados. A prisão foi em uma blitz de rotina da Polícia Militar. Agora, elas vão permanecer custodiadas aguardando a decisão judicial e devem responder pelos crimes de receptação e adulteração de chassis", disse a delegada Edna Esteves.

Uma das suspeitas tentou amenizar o recebimento de denúncias. "Eu quero que as pessoas venham e provem que nós somos culpadas, porque uma só pessoa pode ter ligado essas diversas vezes para nos acusar, mas a polícia tem como investigar e nós queremos que provem. Somos inocentes" disse uma fas suspeitas.
As jovens moram no bairro de Brotas, em casas separadas e dizem se conhecer desde pequena. Uma é estudante de direito e a outra afirmou ser ser promotra de eventos. A polícia explicou que não foram encontradas passagens das duas suspeitas na Justiça.
Segundo fonte ouvida pelo G1, que prefere não se identificar, as duas jovens são frequentemente vistas em boates da capital baiana e conhecidas por venda de drogas, como ecstasy. De acordo com o entrevistado, as duas mantém relacionamento amoroso. "A gente sabe que elas davam golpes em pessoas dentro de boates e que roubavam para pagar dívidas de drogas", disse.

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