Duas jovens, com idades entre 20 e 28 anos, foram presas em uma blitz
com um carro roubado e de chassi adulterado, na noite de terça-feira
(9), em Salvador. Na tarde desta quarta-feira (10), as jovens conversaram com o G1 na Delegacia de Repressão a Furto e Roubos de Veículos (DRFRV) e alegaram a inocência.
"Nós queríamos ir ver o pôr-do-sol no Porto da Barra e pedimos para um
amigo nos levar à praia. Ele disse que não podia e deu a chave do carro.
Fomos porque ela [uma das suspeitas] estava com problemas e queria
relaxar, mas a gente não sabia que o carro era roubado", disse a jovem
mais velha. Segundo elas, só após a abordagem perceberam que o carro era
de fato roubado.
De acordo com informações da DRFRV, as duas jovens foram abordadas por
policiais militares no bairro Ogunjá, em um carro modelo Palio, cor
branca, sem documentação, e com quantidade não divulgada de maconha,
além de um cachimbo.
"Foram mais de 100 denúncias após a prisão delas, todas relacionadas ao
tráfico de drogas e à receptação de veículos roubados. A prisão foi em
uma blitz de rotina da Polícia Militar. Agora, elas vão permanecer
custodiadas aguardando a decisão judicial e devem responder pelos crimes
de receptação e adulteração de chassis", disse a delegada Edna Esteves.
Uma das suspeitas tentou amenizar o recebimento de denúncias. "Eu quero
que as pessoas venham e provem que nós somos culpadas, porque uma só
pessoa pode ter ligado essas diversas vezes para nos acusar, mas a
polícia tem como investigar e nós queremos que provem. Somos inocentes"
disse uma fas suspeitas.
As jovens moram no bairro de Brotas, em casas separadas e dizem se
conhecer desde pequena. Uma é estudante de direito e a outra afirmou ser
ser promotra de eventos. A polícia explicou que não foram encontradas
passagens das duas suspeitas na Justiça.
Segundo fonte ouvida pelo G1, que prefere não se
identificar, as duas jovens são frequentemente vistas em boates da
capital baiana e conhecidas por venda de drogas, como ecstasy. De acordo
com o entrevistado, as duas mantém relacionamento amoroso. "A gente
sabe que elas davam golpes em pessoas dentro de boates e que roubavam
para pagar dívidas de drogas", disse.
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